Proatividade e Inovação para Enfrentar a Crise

Postado em 06/11/2015 | Autor: Proatividade Mercado

Já batemos nessa tecla e não custa reforçar: proatividade e inovação são dois lados da mesma moeda: a moeda da criação de valor único para o mercado. Elas são primas gêmeas: quanto mais proativa for uma empresa mais ela inovará em sua oferta, no modelo de negócio ou na abordagem e relacionamento com os clientes. E quanto mais inovadora for essa mesma empresa, mais proativas serão suas estratégias em relação ao mercado. Mas o que isso tem a ver com momentos de crise econômica?

Empresas proativas não deixam de investir em inovação, mesmo em tempos turbulentos como os que vivemos. Elas sabem que, se os momentos de retração pedem ajustes nos investimentos, isso não significa seu congelamento. E isso se aplica para as ações inovadoras. Como salientou recentemente Clóvis Tramontina, presidente do conglomerado industrial gaúcho: “parar de inovar é hipotecar o futuro da empresa; se a concorrência já é complicada inovando, sem isso não tem jeito de crescer”. Nesse sentido, a Tramontina utiliza os chamados Centros de Inovação e P&D para fomentar de forma constante a inovação interna.

Além do DNA inovador, próprio das empresas proativas, algumas capacidades fazem com que essas empresas tenham mais munição para enfrentar a crise. Citamos três delas e seus efeitos:

 

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VISÃO DE FUTURO

 

Empresas proativas detêm uma visão de longo prazo, um dos pré-requisitos para a inovação acontecer. Elas combatem melhor a tirania do momento presente, do curto prazo. Em períodos de crise essa mentalidade voltada para o futuro é essencial. É preciso lembrar que as retrações econômicas são sempre cíclicas: quando elas terminam e o consumo reage, sai na frente quem continuou investindo em novas ofertas e soluções para o mercado.

 

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ENFRENTAMENTO DO RISCO

 

Em tempos turbulentos a aversão ao risco tende a aumentar. Tal comportamento tem fundo de lógica, pois o aumento da incerteza faz com que os empresários pisem no freio dos investimentos e liguem o piloto automático do “esperar para ver”. Gestores mais preparados para fazer uma análise de risco objetiva e eficaz, terão maior probabilidade de aceitarem riscos mais amigáveis e latentes de oportunidades. Está comprovado que empresas proativas inovam mais, mesmo nos momentos de vendas em queda e mercado pessimista.

 

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LIDERANÇA

 

Por fim, o papel dos líderes nesse contexto é muito importante, e aí se desenha mais uma capacidade da proatividade a ajudar a empresa a lidar com a crise. Problemas macroeconômicos afetam a confiança dos agentes, sejam empresários, consumidores e a sociedade. E a confiança, ensina a teoria econômica, é o ingrediente principal de uma economia desenvolvida e segura. Assim, cabe aos líderes fomentar a confiança interna na organização, trazendo para dentro da empresa o vislumbre de oportunidades e novas opções, que sempre se desenham, por mais crítica que seja a situação.

 

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Visão de futuro, Enfrentamento do Risco e Liderança. Repare que há muita sinergia entre esses três ingredientes e isso se transforma em uma receita poderosa, uma espécie de escudo estratégico contra as rajadas do ambiente. Capacidades essenciais para enfrentar a crise e a incerteza de mercado. Pré-requisitos para continuar inovando mesmo quando o vento não sopra a favor.



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