Os quatro animais da proatividade: Diagnosticando a sua empresa

Postado em 12/10/2015 | Autor: Proatividade Mercado

Em um post anterior mostramos como a conduta de orientação para o mercado pode ser associada ao comportamento de quatro animais quanto a produtividade. Assim, as empresas Atentas, Ativadoras, Ajustadas e Aflitas, são respectivamente relacionadas ao Golfinho, Castor, Camaleão e ao Avestruz. Abordaremos neste texto de que forma podemos avaliar que tipo de comportamento (ou animal) mais representa uma dada empresa em questão.

Para isso, idealizamos um diagnóstico que – não por acaso – parte das três fontes da reatividade de mercado em sua aplicação. Assim, buscamos reconhecer como as empresas trabalham a estratégia, o marketing e a inovação, quando partem para construírem estratégias de mercado. Isso porque empresas muito reativas – ou proativas – nesses campos, fatalmente mostrarão um perfil que espelhará o modus vivendi dos animais descritos.

 

Os quatro animais da proatividade

 

Os quadros abaixo mostram algumas características que procuramos avaliar quando trabalhamos nossa metáfora dos animais. Repare que cada tipo de empresa atua de forma diversa, dependendo da postura de orientação para o mercado manifesta.

 

 

ferramentas de prospecção do futuro

 

 

postura de mercado

 

 

pesquisa de marketing

 

 

mindset da inovação
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Algumas diferenças entre os animais são sutis, e se fazem necessárias.

 

Camaleão e Avestruz. Os dois operam com base na reação, mas de forma absolutamente distinta. Note que o Camaleão é mais eficiente e rápido na resposta, dispara antes o gatilho da reação à mudança. Já o Avestruz é no mais das vezes muito lento e quando resolve reagir, frequentemente é tarde demais.

 

Castor e Golfinho. Os dois animais proativos, mas com atitudes diferentes. O Golfinho pauta toda a ação nos seus radares aguçados para o que ainda não aconteceu e ninguém está vendo. O Castor também capta sinais, mas possui, como gostamos de dizer, uma maior “coragem estratégica”, pautada no desenvolvimento das capacidades relacionadas ao risco e ao erro. O Castor vai além dos sinais, atuando de forma deliberada com base no seu feeling proativo.

 

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Duas questões finais importantes.

 

(1)  Os animais, como tipos genéricos, não representam o comportamento de uma empresa de forma total. Isso significa que as empresas não “são” um animal, mas “estão” um animal. Por exemplo, as empresas, muitas vezes, têm momentos Avestruz, de Aflição, que podem ser corrigidos como a mudança para uma postura de Camaleão, adaptativa, o que muitas vezes acontece. Já as empresas proativas por excelência podem mesclar comportamentos de Castor e Golfinho, dependendo da demanda, seus recursos e do contexto em que se inserem.

 

(2) Os animais representam três estratégias válidas (Ativação, Atenção e Ajuste) e uma disfunção estratégica (Aflição), essa última obviamente não premeditada. Queremos dizer com isso o óbvio: nenhuma empresa torna-se Avestruz e cai em aflição de propósito. São equívocos muitas vezes ocultos e não reconhecidos que levam uma dada empresa a se ver em um estado aflitivo em relação à mudança no mercado. (leia: Os Sete Pecados da Empresa Aflita).

 

E então, que animal mais representa a sua empresa?



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