Cenário econômico 2015: Indicadores e projeções

Postado em 04/02/2015 | Autor: Proatividade Mercado

O ano que inicia será de imensos desafios para as empresas e para a sociedade. Mal entramos em 2015 e já começamos a sentir os primeiros efeitos do ajuste macroeconômico que será posto em curso. Sobre a nova equipe da Fazenda recairá a tarefa hercúlea de tirar a economia brasileira do buraco. A matriz econômica aplicada pela equipe anterior deu provas inequívocas de que não funcionou; é hora de recuperar o tempo perdido.

 

O que mais o país precisa neste momento é, na verdade, de um verdadeiro “choque de credibilidade” na economia. Nunca a confiança do empresariado esteve tão em baixa e, sabemos, ela é um ingrediente indispensável para o crescimento econômico de qualquer país. Sem confiança cessam os investimentos, caem os empregos e o consumo.  O sucesso do embate a ser enfrentado pelo ministro Levy, no entanto, estará na estreita dependência de uma postura fiscal responsável e transparente. Tudo o que faltou em 2014.

 

Neste post examinamos cinco indicadores críticos que estarão justamente na pauta da nova equipe econômica. Eles serão o placar de bordo, o termômetro da realidade econômico-financeira do país ao longo de 2015. São indicadores fundamentais para análise do desempenho econômico. Não podem, de forma alguma, estar de fora do painel de bordo do planejamento estratégico de sua empresa.

 

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Em 2015 o desafio maior será o de arrumar a casa sem gerar recessão. Uma tarefa digna de equilibrista e que demandará o esforço e o sacrifício de governo, empresas e sociedade. Este será um ano de transição. De ajustes. Um ano de restrições monetárias, aumento de impostos e de tarifas, inflação e juros altos. Mas, se tudo der certo voltaremos a crescer em 2016 e mais fortemente a partir de 2017.

Para as empresas, mais do que nunca será hora de colocar em prática estratégias austeras de controle nos custos e de alocação de recursos Tão importante quanto faturar será gastar com inteligência e parcimônia. Além disso, e sempre lembrando a importância da proatividade, sairá na frente quem souber enxergar para além dos desafios, antecipando as oportunidades que esses tempos incertos sempre levantam no horizonte.

Enfim, 2015 pede assertividade nas ações de curto prazo: senso de urgência nunca fez mal a empresa alguma. Mas a visão de longo prazo deve guiar o pensamento estratégico na construção do futuro.



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