PROATIVIDADE É ESCREVER A PRÓPRIA HISTÓRIA

Postado em 01/05/2017 | Autor: Proatividade Mercado

proatividade

 

Nos dicionários encontramos várias definições sobre Proatividade. Todas elas, ao fim e ao cabo, nos dizem basicamente a mesma coisa. Na Wikipedia, por exemplo, temos essa: “é o comportamento de antecipação e responsabilização pelas próprias escolhas e ações frente às situações impostas pelo meio”. Gostamos muito dessa acepção. Ela nos fala da “antecipação”, elemento-chave da ação proativa. Fala também de “responsabilidade”, ou seja, o comportamento de assumir as rédeas da própria vida. E traz a palavra “escolha”, sem a qual, nenhuma dúvida, não há que se falar em deliberação e livre-arbítrio. A pessoa proativa, portanto, é aquela que busca deliberadamente por mudanças e melhorias no seu ambiente, seja na vida pessoal ou no trabalho. Ela antecipa os problemas, escolhe o curso a seguir, ao invés de ser levada pela corrente.

Ser responsável pela própria vida. Eis aqui a essência da proatividade pessoal. Ser proativo é tomar as próprias decisões, ter coragem e determinação de expor suas ideias; assumir o risco de tentar o que nunca foi feito. Stephen Covey, o renomado guru de liderança e motivação pessoal, não por acaso abre seu famoso livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, colocando a proatividade com o primeiro hábito a ser desenvolvido. A proatividade, diz ele, é muito mais do que tomar a iniciativa (posso tomar a iniciativa depois que o problema ocorre, por exemplo). Ser proativo é, na visão de Covey, ter a capacidade de subordinar o contexto que nos envolve às nossas decisões. Em outras palavras: não estamos condenados ao meio em que nos inserimos. Podemos proativamente mudar as coisas.

Todos somos influenciados pelo ambiente externo, não há dúvida. Pense em como você se sente em uma segunda-feira chuvosa e em uma quinta-feira de sol, véspera de feriadão. Ou, preste atenção no ânimo natural de seus colegas de trabalho em momentos de crise econômica e queda nas vendas (como o que estamos vivendo), ou quando o mercado está “bombando”. A diferença, no entanto, é que a pessoa proativa responde de forma diferente aos estímulos que a cercam; ela literalmente não se deixa influenciar ou abater. É como diz o conhecido ditado: “O que importa não é o que nos acontece; o que importa é o que fazemos com o que nos acontece”. Esse é o mantra da pessoa proativa.

O ator Paul Newman, certa vez, disse que um homem só precisa saber uma coisa na vida: “diferenciar o que merece preocupação do que não merece”. Oportuna verdade. Existem fatos na vida com os quais não adianta nos preocuparmos; nós simplesmente não temos controle sobre eles. Já, outros, estão sob nosso círculo de influência, e podemos modificá-los. Os erros e enganos que cometemos, por exemplo. Eles não devem tomar nosso tempo e energia. Nada irá modificar o passado, sabemos. Mas, muitas vezes, nos pegamos remoendo nossos fracassos. O que aconteceu, aconteceu. Está fora de nosso alcance. A atitude proativa em relação ao erro é aprender com ele… e esquecê-lo!

A crise econômica, colegas dos quais não gostamos, clientes exigentes além da conta, concorrentes desleais. Outros exemplos de preocupações que moram além da nossa influência. Seria perda de tempo ficarmos nos lamuriando por causa dessas questões. O que devemos fazer, proativamente, é nos concentramos em como – apesar desses entraves e obstáculos – podemos desenvolver melhor o nosso trabalho. Não é o que os outros fazem, o que nos cerca, o nosso passado, que nos atrapalham: é como reagimos a tudo isso. Montaigne, um dos maiores filósofos modernos, escreveu em seus famosos Ensaios: “pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos”. Não somos determinados pelo o que nos aconteceu ou acontece: temos a opção de mudar nossa circunstância.

Já que estamos falando de definições, finalizamos com uma que também diz muito sobre a proatividade pessoal: “ser proativo é escrever a própria história”. Na vida e no trabalho. É traçar objetivos e lutar para alcançá-los. Não se deixando levar pelo sabor da maré. E escrever a própria história, não tenhamos nenhuma dúvida, é uma das maiores conquistas que podemos ter na vida.



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